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Psiquiatria moderna: um novo olhar para a saúde mental

Bem-vindos à era da psiquiatria moderna. Aqui, oferecemos uma visão atualizada sobre essa importante área da medicina. Exploramos a evolução da psiquiatria, destacando seu papel crucial na sociedade de hoje. 

Além disso, abordamos as abordagens e tratamentos contemporâneos, dando um olhar especial às terapias farmacológicas e cognitivo-comportamentais. 

Finalmente, vislumbramos o futuro da psiquiatria, enfocando novas pesquisas, tratamentos emergentes e a crescente conexão com a tecnologia. 

Junte-se a nós nesta jornada informativa e interessante acerca das novas abordagens psiquiátricas.

Entendendo a psiquiatria moderna

A psiquiatria moderna é um campo dinâmico e em constante evolução, uma vez que ela se concentra no diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças mentais e distúrbios emocionais. 

A abordagem é holística e integrativa, considerando o paciente em sua totalidade – mente, corpo e ambiente.

Definição e evolução da psiquiatria

A psiquiatria é a área da medicina que estuda e trata doenças mentais e emocionais. Desde suas origens, evoluiu significativamente. No passado, o foco era principalmente nos sintomas visíveis e comportamentos anormais. Hoje, a abordagem é mais abrangente.

A psiquiatria moderna busca entender a complexidade da mente humana e o impacto de fatores biológicos, psicológicos e sociais na saúde mental. Além disso, os avanços na neurociência e na tecnologia proporcionaram um conhecimento mais profundo do cérebro e das doenças mentais.

Isso permitiu o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes e personalizados, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.

psiquiatria moderna cérebro ilustrativo

O papel do psiquiatra na sociedade atual

O psiquiatra desempenha um papel crucial na sociedade atual. Ele é responsável por diagnosticar, tratar e prevenir transtornos mentais e emocionais, tão comuns em nossa sociedade. Afinal, não à toa, a ansiedade e a depressão foram classificadas como “mal do século”.

Além disso, contribui para a promoção da saúde mental e para a redução do estigma associado às doenças mentais.

Importância do trabalho do psiquiatra

Sem dúvida, o trabalho do psiquiatra é fundamental para a saúde da população. Através do diagnóstico preciso e do tratamento adequado, ele ajuda os pacientes a gerenciar seus sintomas, melhorar sua qualidade de vida e retomar suas atividades diárias. 

Ademais, o psiquiatra desempenha um papel importante na educação da sociedade sobre saúde mental, ajudando a desmistificar mitos e preconceitos.

Desafios e conquistas na prática psiquiátrica

A prática psiquiátrica enfrenta vários desafios, como o desconhecimento da população, o estigma e a complexidade dos transtornos mentais. 

No entanto, também houve muitas conquistas. Os avanços na pesquisa e na tecnologia permitiram o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes. 

Por fim, a crescente conscientização sobre a importância da saúde mental tem levado a uma maior aceitação e apoio aos pacientes.

Abordagens e tratamentos na psiquiatria moderna

Na psiquiatria moderna, a abordagem de tratamento é multifacetada e personalizada para cada indivíduo. Os profissionais desta área utilizam uma combinação de intervenções farmacológicas e psicoterapêuticas. 

A escolha do tratamento é baseada na natureza e na gravidade do transtorno mental, nas preferências do paciente, e na resposta ao tratamento anterior. 

Esta abordagem integrada permite o manejo eficaz dos sintomas, a melhoria da qualidade de vida e a prevenção de recaídas.

Terapias farmacológicas atuais

Para os casos indicados, as terapias farmacológicas são um componente central do tratamento psiquiátrico. Elas envolvem o uso de medicamentos para tratar os sintomas de transtornos mentais. 

Os medicamentos psiquiátricos têm evoluído continuamente, com novos medicamentos sendo desenvolvidos para oferecer melhores resultados e menos efeitos colaterais. 

Eles são prescritos com base na condição específica do paciente e podem ser usados em combinação com outras formas de tratamento.

Terapias Cognitivo-Comportamentais

As terapias cognitivo-comportamentais são uma forma eficaz de tratamento psiquiátrico. Elas se concentram na mudança de padrões de pensamento e comportamento negativos que podem contribuir para transtornos mentais. 

Estas terapias ajudam os pacientes a desenvolver habilidades de enfrentamento e a melhorar sua qualidade de vida. Elas podem ser usadas em conjunto com terapias farmacológicas para proporcionar um tratamento mais abrangente.

Lembrando que outras linhas de tratamento também podem ser tão eficazes quanto, tudo irá depender da resposta individual do paciente ao tratamento. Dentre as opções, temos as linhas junguiana, psicanalítica e humanista, e cada uma se encaixa melhor para cada perfil e cada situação.

O Futuro da psiquiatria

O futuro da psiquiatria é promissor e cheio de possibilidades. Com o avanço das pesquisas, novos tratamentos emergem e a conexão entre psiquiatria e tecnologia está em constante crescimento.

médicos fazendo exames na psiquiatria moderna

Novas pesquisas e tratamentos emergentes

As pesquisas na área da psiquiatria estão sempre evoluindo, trazendo novas descobertas e tratamentos emergentes. Estudos recentes têm explorado a genética, a neurobiologia e a psicofarmacologia, proporcionando uma melhor compreensão dos transtornos mentais.

Podemos citar, por exemplo, as técnicas de neuroestimulação, que são especialmente eficazes contra transtornos refratários (como a depressão refratária). 

No cenário das terapias que já ultrapassaram a fase experimental, temos a EMTr (Estimulação Magnética Transcraniana de repetição), uma técnica de estímulo magnético; e a ECT (Eletroconvulsoterapia), uma técnica de estímulo elétrico, ambas realizadas de modo humanizado.

Quanto à psicofarmacologia, dentre os novos psicofármacos há um antidepressivo de ação rápida anti-glutamatérgico (anti-receptor NMDA): a Escetamina. Essas soluções, quando utilizadas no tratamento de casos indicados, andam revolucionando o quadro de vários pacientes.

Além disso, futuramente, essas descobertas têm o potencial de levar a tratamentos mais eficazes e personalizados, oferecendo esperança para pacientes que não responderam a abordagens de tratamento tradicionais.

A importância da psiquiatria moderna na saúde mental

Como você pode ver, a psiquiatria moderna oferece abordagens de tratamento eficazes e personalizadas, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. 

Além disso, ela está na vanguarda da pesquisa e da inovação, com novos tratamentos emergentes e a incorporação da tecnologia na prática clínica. Isso aumenta a acessibilidade e a eficácia do tratamento, transformando a maneira como a saúde mental é abordada.

Nesse sentido, o Dr. Petrus se destaca como psiquiatra com métodos modernos. Portanto, entre em contato e faça o seu agendamento.

E se você gostou deste conteúdo e quer saber mais sobre psiquiatria moderna, continue acessando nosso blog.


psicofarmacologia capa

Psicofarmacologia: entenda sobre

Psicofarmacologia é uma disciplina que explora o uso de fármacos para o tratamento de transtornos mentais. Esta ciência busca desvendar como os medicamentos psicotrópicos atuam no cérebro, influenciando o comportamento e as emoções. 

Neste guia, mergulharemos em tópicos essenciais da psicofarmacologia, abordando desde a definição até a relevância desses medicamentos no tratamento de transtornos mentais. 

Além disso, discutiremos como a psicofarmacologia se integra ao nosso dia a dia e seus benefícios quando utilizada devidamente. Preparado para embarcar nessa jornada de conhecimento?

O que é Psicofarmacologia

Psicofarmacologia é a ciência que estuda a influência dos medicamentos sobre o comportamento e as funções mentais. Em outras palavras, ela se dedica a entender como substâncias químicas interagem com o sistema nervoso. 

Esta área abrange o estudo de medicamentos psicotrópicos, que são usados no tratamento de uma variedade de transtornos mentais. Esses medicamentos podem alterar a química cerebral e, por consequência, o comportamento e o estado emocional.

Importância da Psicofarmacologia

A psicofarmacologia desempenha um papel crucial na saúde mental. Ela permite aos médicos psiquiatras, como o Dr. Petrus, prescreverem medicamentos adequados para tratar condições específicas. 

Esses medicamentos, quando usados corretamente, podem ajudar a controlar sintomas, melhorar a qualidade de vida e facilitar a recuperação. 

Além disso, a psicofarmacologia ajuda a entender melhor as bases biológicas dos transtornos mentais, contribuindo para o desenvolvimento de novos tratamentos.

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Entendendo os medicamentos psicotrópicos

Medicamentos psicotrópicos são substâncias que atuam no sistema nervoso central, alterando a atividade cerebral. Eles são utilizados para tratar uma série de transtornos mentais, desde depressão e ansiedade até esquizofrenia e transtorno bipolar.

Tipos de medicamentos psicotrópicos

Existem diversos tipos de medicamentos psicotrópicos, cada um com um propósito específico:

  • Por exemplo, psiquiatras usam antidepressivos para tratar depressão e alguns transtornos de ansiedade;
  • Utilizam antipsicóticos no tratamento de condições como esquizofrenia e transtorno bipolar;
  • Para aliviar a ansiedade e promover o sono, psiquiatras recorrem a ansiolíticos, como os benzodiazepínicos;
  • Finalmente, profissionais usam psicoestimulantes para tratar o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).

Como os medicamentos psicotrópicos funcionam

Os medicamentos psicotrópicos funcionam alterando a química do cérebro. Eles podem aumentar ou diminuir a produção de certos neurotransmissores, substâncias químicas que transmitem mensagens entre as células nervosas. 

Por exemplo, antidepressivos podem aumentar os níveis de serotonina, um neurotransmissor que contribui com mecanismos que levam à melhora do humor. 

É importante lembrar que o uso desses medicamentos deve ser sempre acompanhado por um psiquiatra qualificado, como o Dr. Petrus.

Psicofarmacologia e saúde mental

A psicofarmacologia é uma ferramenta essencial na saúde mental de casos selecionados. Ela fornece os meios para tratar efetivamente uma variedade de transtornos, alterando a química cerebral para aliviar sintomas e melhorar a qualidade de vida.

Tratamento de transtornos mentais

Os medicamentos psicotrópicos são usados para tratar uma ampla gama de transtornos mentais. O uso adequado desses medicamentos, sob a orientação de um médico psiquiatra, pode levar a melhorias significativas nos sintomas e na qualidade de vida dos casos selecionados.

Benefícios e riscos dos medicamentos psicotrópicos

Os medicamentos psicotrópicos têm muitos benefícios, incluindo a redução de sintomas, a melhora do funcionamento diário e a prevenção de recaídas. No entanto, como qualquer medicamento, eles também têm riscos. 

Os efeitos colaterais podem variar de leves a graves e podem incluir sonolência, ganho de peso e efeitos adversos mais sérios. 

Por isso, é crucial que um médico psiquiatra, como o Dr. Petrus, monitore de perto o uso desses medicamentos para garantir que os benefícios superem quaisquer riscos potenciais.

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Psicofarmacologia no dia a dia

A psicofarmacologia desempenha um papel significativo no cotidiano de muitas pessoas. Medicamentos psicotrópicos, quando usados corretamente, podem melhorar a capacidade de uma pessoa de funcionar e participar de atividades diárias.

Como a psicofarmacologia afeta a vida diária

Os medicamentos psicotrópicos podem ter um impacto direto na vida diária. Eles podem melhorar a concentração, reduzir a ansiedade, melhorar o humor e auxiliar no sono. 

Para alguém com depressão, por exemplo, um antidepressivo pode ajudar a restaurar a capacidade de se envolver em atividades que antes eram prazerosas. Para alguém com TDAH, um psicoestimulante pode melhorar a capacidade de se concentrar e concluir tarefas.

A importância da adesão ao tratamento

Manter a adesão ao tratamento é fundamental para maximizar os benefícios dos medicamentos psicotrópicos. Isso significa tomar o medicamento conforme prescrito pelo profissional de saúde mental, mesmo que os sintomas tenham melhorado. 

Semelhantemente, interromper o tratamento prematuramente ou tomar o medicamento de forma inconsistente pode levar a uma recaída dos sintomas ou a efeitos colaterais indesejados. 

A adesão ao tratamento também envolve reavaliações regulares em consulta com o psiquiatra para tratar de preocupações ou efeitos colaterais, permitindo ajustes no tratamento conforme necessário.

Fechamento: a importância da Psicofarmacologia no dia a dia

A psicofarmacologia tem um papel fundamental na melhoria da saúde mental de muitas pessoas. Os medicamentos psicotrópicos, quando usados corretamente e sob supervisão médica, podem trazer alívio significativo dos sintomas e permitir um funcionamento diário mais eficaz. 

A adesão ao tratamento é crucial para garantir o sucesso a longo prazo. Se você encontrou valor neste conteúdo e deseja saber mais, continue acompanhando nosso blog

Caso precise de uma consulta médica sobre saúde mental e psicofarmacologia, não hesite em buscar atendimento com um médico a que tenha acesso.

Se preferir, entre em contato para reservar seu horário com o Dr. Petrus. Ele estará à disposição para ajudar você a navegar por essas questões complexas e buscar o caminho para uma melhor saúde mental.


Psiquiatras renomados no Brasil: médicos que cuidam da mente

Psiquiatras renomados no Brasil são a ponte para uma saúde mental de qualidade. Mas, antes de falarmos sobre isso, é importante definir o conceito de psiquiatria.

A Psiquiatria é a especialidade médica que se dedica ao estudo, diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças mentais. Ela é fundamental para ajudar as pessoas a lidarem com questões como ansiedade, depressão, esquizofrenia, transtorno bipolar, entre outros. 

Através de uma abordagem holística e integrativa, a psiquiatria pode proporcionar aos pacientes as ferramentas necessárias para viverem vidas mais saudáveis e satisfatórias. 

No entanto, a qualidade deste cuidado depende em grande parte da experiência e conhecimento do profissional escolhido. Por isso, médicos psiquiatras renomados no Brasil, com sua vasta expertise, são essenciais para garantir um cuidado de alto padrão. 

Neste artigo, vamos enfatizar a importância do cuidado psiquiátrico de alto padrão, destacar alguns dos psiquiatras mais conceituados do Brasil e discutir por que escolher um profissional de alto padrão pode fazer toda a diferença na sua jornada de saúde mental.

A importância de um cuidado psiquiátrico de alto padrão

Um cuidado psiquiátrico de alto padrão é crucial para a saúde mental. Ele não só auxilia no diagnóstico e tratamento de condições psiquiátricas, mas também na prevenção. 

Psiquiatras renomados no Brasil têm a expertise e o conhecimento necessários para fornecer esse nível de cuidado. Eles utilizam as mais recentes técnicas e tratamentos, baseados em pesquisas científicas e constantes atualizações, para melhor atender às necessidades de seus pacientes.

O papel crucial do psiquiatra na saúde mental 

Psiquiatras desempenham um papel vital na promoção da saúde mental. Eles são médicos treinados para entender a complexidade das doenças mentais. 

Em outras palavras, psiquiatras renomados no Brasil têm a capacidade de avaliar tanto os aspectos físicos quanto mentais da saúde do paciente. 

Eles podem diagnosticar e tratar uma variedade de condições, desde transtornos de humor e ansiedade até transtornos com características psicóticas.

O impacto do cuidado psiquiátrico de qualidade na vida dos pacientes

O cuidado psiquiátrico de qualidade possui um impacto significativo na vida dos pacientes. Ele pode ajudar a aliviar os sintomas, melhorar o funcionamento diário e aumentar significativamente a qualidade de vida. 

Psiquiatras renomados no Brasil são capazes de fornecer um plano de tratamento personalizado, que pode incluir medicação, terapia ou uma combinação de ambos. Com o tratamento adequado, os pacientes podem viver vidas mais produtivas e se sentir melhor consigo mesmos.

Incentivando o cuidado de alto padrão: médicos psiquiatras renomados no Brasil

Se você está em busca de cuidados psiquiátricos de alto padrão em São Paulo, é fundamental escolher profissionais que são referência em excelência e renome na área. 

Nesse contexto, destacam-se alguns dos mais prestigiados psiquiatras, cuja expertise e experiência são reconhecidas por instituições de renome:

  • Dr. Petrus Raulino – Médico psiquiatra com graduação e residência médica pela UNICAMP | Médico psiquiatra do corpo clínico do Hospital Vera Cruz Campinas e do Hospital São Luiz Rede D’Or Campinas | Atende em seu consultório particular - Rua Avelino Silveira Franco, 149, sala 451, Sousas, Campinas.
  • Dr. Ronaldo Laranjeira – Médico psiquiatra da UNIFESP - Alameda Canuri, 97, Planalto Paulista, São Paulo.
  • Dr. Arthur Guerra – Médico psiquiatra da Faculdade de Medicina do ABC e FMUSP - Rua do Rocio, 423, Vila Olímpia, São Paulo.
  • Dr. Valentim Gentil – Médico psiquiatra da FMUSP - Rua Ovídio Pires dos Santos, s/n, Pinheiros, São Paulo.
  • Dr. Wagner Gattaz – Médico psiquiatra da FMUSP - Rua Dr. Eduardo de Souza Aranha, 99, Vila Nova Conceição, São Paulo.
  • Dr. Alfredo Maluf Neto – Médico psiquiatra do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein – Avenida Albert Einstein, 627/701, Morumbi, São Paulo.
  • Dr. Rubens Pitliuk – Médico psiquiatra do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein – Rua Japiaçóia, 145, Alto de Pinheiros, São Paulo.
  • Dr. Táki Cordás – Médico psiquiatra da FMUSP - Rua Capote Valente, 432, Pinheiros, São Paulo.
  • Dr. Rodrigo Bressan – Médico psiquiatra da UNIFESP - Rua Antônio Felício, 85, Itaim Bibi, São Paulo.
  • Dr.ª Doris Moreno – Médica psiquiatra da FMUSP - Rua Capote Valente, 432, Pinheiros, São Paulo.
  • Dr. Ricardo Moreno – Médico psiquiatra da FMUSP - Rua Capote Valente, 432, Pinheiros, São Paulo.

Por que escolher entre psiquiatras renomados no Brasil

Escolher um psiquiatra de alto padrão é um investimento valioso na sua saúde mental. Afinal, psiquiatras renomados no Brasil têm a experiência e o conhecimento necessários para fornecer o melhor cuidado possível. 

Eles estão atualizados com as mais recentes pesquisas e tratamentos em psiquiatria, garantindo que você receba o tratamento mais eficaz disponível.

A experiência conta: a vantagem de um psiquiatra renomado 

A experiência de um psiquiatra renomado pode fazer uma grande diferença no seu tratamento. Eles têm anos de prática e formação, permitindo-lhes identificar e tratar uma ampla gama de condições psiquiátricas. 

Além disso, eles estão familiarizados com as nuances do diagnóstico e tratamento, o que pode levar a resultados mais eficazes.

Investindo em saúde mental: o valor de um atendimento excepcional

Investir em um atendimento psiquiátrico excepcional é investir em sua saúde mental e bem-estar geral. Com um psiquiatra renomado, você tem acesso a um cuidado de alta qualidade que é personalizado para suas necessidades específicas. 

Ou seja, este nível de atendimento pode ajudar a melhorar a sua qualidade de vida, permitindo-lhe viver a vida mais plenamente.

Experimente um cuidado de alto padrão em Campinas

Para buscar os meios que aumentam as chances de resultados mais visíveis e rápidos, um atendimento psiquiátrico de excelência é fundamental. Invista em sua saúde mental e bem-estar com o Dr. Petrus, um profissional altamente qualificado em Campinas. 

Por isso, não adie mais o cuidado que você merece. Afinal, só existe um de você neste mundo, e chegou a hora de investir em você. Então, entre em contato hoje mesmo e dê o primeiro passo em direção a uma vida mais saudável e equilibrada.

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Setembro Amarelo: agir salva vidas

Setembro Amarelo: Agir salva vidas

Por Dr. Petrus Raulino

Close-up Dr. Petrus Raulino

Setembro Amarelo em 2021

Setembro Amarelo é conhecido como o “Mês de Conscientização para Prevenção ao Suicídio” e o tema definido para campanha deste ano é “Agir salva vidas”.

Mais do que falar, é fundamental tomar atitudes efetivas para evitarmos os casos.

Cuidar da saúde mental, reconhecer sintomas e buscar tratamento são ações que fazem toda a diferença.

Em 2021, especificamente, a campanha chega em um contexto singular, pois já são quase dois anos de pandemia da COVID-19.

E um corpo substancial de evidências científicas tem demonstrado que a solidão e o isolamento social elevam o risco de mortalidade prematura de modo comparável ??a outros fatores de risco, como hipertensão, tabagismo e obesidade, por exemplo.

O impacto da pandemia na saúde mental

Com o isolamento, a saúde mental da população tornou-se mais fragilizada. Tivemos muitas vidas perdidas e um aumento da incerteza econômica. Com isso, observamos cada vez mais relatos de ansiedade, depressão, Síndrome de Burnout e tantos outros transtornos mentais.

Durante a pandemia, o potencial para deterioração da saúde mental ou recorrência de sintomas psiquiátricos graves tornou-se elevado.  Portanto, o enfoque nas necessidades das pessoas com transtornos mentais, ou cuja saúde mental é vulnerável, passou a ser primordial para salvar vidas.

A prevenção ao suicídio na “Era Covid” requer a abordagem não somente de fatores de risco acentuados pelos desdobramentos sociais, econômicos, e até mesmo de luto oriundos do pior surto viral em 100 anos, mas também de elementos já presentes sem a pandemia, dentre os quais os transtornos mentais.

Dezenas de estudos usando métodos de autópsia psicológica demonstraram que mais de 90% dos casos de suicídio estão associados a complicações mentais. Por isso, um dos fatores mais importantes para um efetivo resguardo de vidas é o tratamento.

Portanto, este é mais um momento da história em que a prevenção ao suicídio deve ser priorizada como um grave problema de saúde pública. A identificação e o tratamento dos transtornos mentais pelo médico psiquiatra estão entre os principais fatores de inibição de casos. Juntamente com o acompanhamento psicológico, o tratamento psiquiátrico ajuda a salvar vidas.

Sobre o Vera Cruz Hospital

Em 77 anos de existência, o Hospital Vera Cruz é reconhecido pela qualidade de seus serviços, capacidade tecnológica, equipe de médicos renomados e por oferecer um atendimento humano que valoriza a vida em primeiro lugar.

O Vera Cruz dispõe de 167 leitos distribuídos em diferentes unidades de internação, em acomodação individual (apartamento) ou coletiva (dois leitos), UTIs e maternidade.

A Instituição conta também com setores de Quimioterapia, Hemodinâmica, Câmara Hiperbárica Monoplace, Radiologia (incluindo tomografia, ressonância magnética, densitometria óssea, ultrassonografia e raio-x), e laboratório com o selo de qualidade Fleury Medicina e Saúde. Em outubro de 2017, a Hospital Care tornou-se parceira do Vera Cruz.

Em quase quatro anos, a aliança registra importantes avanços na prestação de serviços gerados por investimentos em inovação e tecnologia.

Em médio prazo, o grupo prevê expansão no atendimento com a criação de dois novos prédios erguidos na frente e ao lado do hospital principal, totalizando 17 mil m² de áreas construídas a mais.

Há 30 anos, o Vera Cruz inaugurou e mantém a Fundação Roberto Rocha Brito, referência em treinamentos e cursos de saúde na Região Metropolitana de Campinas, tanto para profissionais do setor, quanto para leigos, e é uma unidade credenciada da American Heart Association.

Referências

1. Associação Brasileira de Psiquiatria e Conselho Federal de Medicina. (2014). Suicídio: Informando para prevenir. Brasília.
2. Associação Brasileira de Psiquiatria (2021). Setembro Amarelo: AGIR SALVA VIDAS! Acesso em: <https://www.abp.org.br/post/setembro-amarelo-agir-salva-vidas>.
3. Moutier, C. (2021). Suicide prevention in the COVID-19 era: transforming threat into opportunity. JAMA psychiatry, 78(4), 433-438.

(*) Dr. Petrus Raulino é coordenador do Serviço de Interconsulta Psiquiátrica do Vera Cruz Hospital
(Foto: Dr. Petrus Raulino / Crédito: Divulgação)

Publicado em
radarc.com.br/setembro-amarelo-agir-salva-vidas/
portalhospitaisbrasil.com.br/artigo-setembro-amarelo-agir-salva-vidas/
jornalacoplan.com.br/2021/09/22/setembro-amarelo-agir-salva-vidas/

Gravidade clínica e metabolismo do cálcio no Transtorno Bipolar

Gravidade clínica e metabolismo do cálcio no Transtorno Bipolar

Por Dr. Petrus Raulino

Uma pesquisa publicada na revista Brain Science e realizada pelo Departamento de Psiquiatria da Universidade de Campania, Itália, sugere que a homeostase do cálcio pode desempenhar um papel na gravidade do Transtorno Bipolar.

Níveis séricos de cálcio, vitamina D e paratormônio (PTH) podem teoricamente ser usados como marcadores de inflamação crônica e, consequentemente, de neuroinflamação.

A homeostase do cálcio está implicada em vários processos fisiológicos, como o equilíbrio da homeostase do sistema músculo-esquelético, a modulação imunológica, o sistema de defesa antioxidante e em diversos processos inflamatórios.

Já o PTH (hormônio da paratireóide) regula os níveis de cálcio circulante e intracelular no Sistema Nervoso Central. Em níveis elevados, pode induzir morte celular por sobrecarga de cálcio.

O PTH também promove a conversão da vitamina D em sua forma ativa, estando envolvido na regulação neuroprotetora e anti-inflamatória. A vitamina D modula a síntese de neurotransmissores, influenciando o humor.

Altos níveis de PTH podem estar associados a danos neurais e são associados a maior ônus e piores resultados clínicos do Transtorno Bipolar.

No estudo publicado, foram selecionados 199 pacientes com Transtorno Bipolar tipo 1 (54,8%) ou tipo 2. Nenhum paciente apresentava comorbidades neurológicas ou abuso de substâncias. Foram obtidas amostras de sangue para os exames de todos.

Resultados da pesquisa

O principal achado do estudo foi a associação entre níveis elevados de PTH e gravidade do Transtorno Bipolar, o que pode ser devido a vários fatores.

Primeiro, os níveis de PTH podem influenciar os níveis de neuroinflamação crônica, que está significativamente associada a um maior ônus da doença e uma apresentação clínica mais grave do transtorno.

Altos níveis de PTH podem levar a alterações dos neurotransmissores, desenvolvimento cerebral disfuncional, redução da imunorregulação e ações anti-inflamatórias.

Segundo, a relação entre os níveis elevados de PTH e a idade de início pode ser devido a uma deficiência crônica de vitamina D, que desencadeia o processo de neuroinflamação.

Terceiro, a associação entre comportamentos agressivos e níveis elevados de PTH pode ser explicada pelo papel do desequilíbrio do cálcio na síntese de neurotransmissores de serotonina através das vias do triptofano.

Por fim, sabe-se que 25% dos pacientes tratados com lítio podem apresentar hipercalcemia secundária a aumento dos níveis de PTH.

Conclusão

Os resultados sugerem que o desequilíbrio do cálcio pode influenciar o prognóstico de longo prazo da patologia Bipolar. Os níveis de PTH, vitamina D e cálcio nos pacientes com Transtorno Bipolar devem ser acompanhados por serem um marcador de gravidade clínica.

 

Referências

Steardo, L., Luciano, M., Sampogna, G., Carbone, E. A., Caivano, V., Di Cerbo, A., ... & Fiorillo, A. (2020). Clinical severity and calcium metabolism in patients with bipolar disorder. Brain sciences, 10(7), 417.

Milenkovic, V. M., Stanton, E. H., Nothdurfter, C., Rupprecht, R., & Wetzel, C. H. (2019). The role of chemokines in the pathophysiology of major depressive disorder. International journal of molecular sciences, 20(9), 2283.

Naifar, M., Guidara, W., Ellouze, A. S., Jmal, K., Omri, S., Messedi, M., ... & Ayadi, F. (2019). Bipolar disorder vulnerability: The vitamin D path. Canadian journal of psychiatry. Revue canadienne de psychiatrie, 65(3), 184-192.

Meehan, A. D., Udumyan, R., Kardell, M., Landén, M., Järhult, J., & Wallin, G. (2018). Lithium-associated hypercalcemia: pathophysiology, prevalence, management. World journal of surgery, 42(2), 415-424.

Altunsoy, N., Yüksel, R. N., Cingi Yirun, M., K?l?çarslan, A., & Aydemir, Ç. (2018). Exploring the relationship between vitamin D and mania: correlations between serum vitamin D levels and disease activity. Nordic journal of psychiatry, 72(3), 221-225.


Epigenética da depressão

Epigenética da depressão

Por Dr. Petrus Raulino

Sabe-se que o estresse pode desencadear a depressão. Por isso, a concepção atual sobre a etiologia da depressão leva em consideração fatores ambientais e genéticos, interagindo e modulando uns aos outros.

Nos últimos anos, tem crescido a base de evidência da epigenética como um terceiro fator plausível.

Um artigo publicado no periódico Journal of Personalized Medicine revisou estudos recentes que sugerem uma associação significativa entre epigenética e mecanismos moleculares da depressão, assim como da resposta ao tratamento.

O que é Epigenética?

Epigenética é o conjunto de modificações genéticas herdáveis que não alteram a sequência do DNA.

Modificações epigenéticas

As modificações epigenéticas não estão restritas a uma fase específica da vida. Ou seja, ocorrem desde a fecundação e continuam a acontecer durante toda a vida. Além disso, são sensíveis a mudanças ambientais.

As modificações epigenéticas podem ser divididas em: metilação do DNA, modificação pós-traducional da histona e interferência de microRNA (miRNA) ou de RNA não codificante longo (lncRNA).

As modificações epigenéticas são capazes de influenciar a gravidade da doença e o resultado da farmacoterapia.

Há marcas epigenéticas que são introduzidas durante eventos prejudiciais no início da vida, refletindo uma maior vulnerabilidade à depressão ao longo da vida do indivíduo.

Resultados do estudo

O estudo concluiu que muitas evidências sugerem fortemente que as modificações epigenéticas estão associadas à etiopatogênese da depressão, neuroplasticidade, tratamento com antidepressivos e, mais que isso, podem ser consideradas como potenciais biomarcadores da depressão.

Os dados apresentados também sugeriram que, do ponto de vista clínico, inibidores de histona desacetilase (HDACis) poderiam servir como novos agentes antidepressivos mesmo em um futuro próximo.

Além disso, embora o envolvimento da metilação do DNA, de modificações de histonas e de mudanças na expressão de miRNA tenha sido substancialmente investigado na patogênese e terapia da depressão, a pesquisa voltada para lncRNAs ainda é muito incipiente.

Portanto, estudar as interações entre lncRNAs, miRNAs e vários mRNAs alvo pode ser um caminho interessante para pesquisas futuras.

 

Referências

Czarny, P., Bia?ek, K., Zió?kowska, S., Strycharz, J., Barszczewska, G., & Sliwinski, T. (2021). The importance of epigenetics in diagnostics and treatment of major depressive disorder. Journal of Personalized Medicine, 11(3), 167.

Armeev, G. A., Kniazeva, A. S., Komarova, G. A., Kirpichnikov, M. P., & Shaytan, A. K. (2021). Histone dynamics mediate DNA unwrapping and sliding in nucleosomes. Nature communications, 12(1), 1-15.

Liu, N., Wang, Z. Z., Zhao, M., Zhang, Y., & Chen, N. H. (2020). Role of non-coding RNA in the pathogenesis of depression. Gene, 735, 144276.

Brown, A., Fiori, L. M., & Turecki, G. (2019). Bridging basic and clinical research in early life adversity, DNA methylation, and major depressive disorder. Frontiers in genetics, 10, 229.

Lisoway, A. J., Zai, C. C., Tiwari, A. K., & Kennedy, J. L. (2018). DNA methylation and clinical response to antidepressant medication in major depressive disorder: a review and recommendations. Neuroscience letters, 669, 14-23.


COVID-19 afeta a neurobiologia do suicídio?

COVID-19 afeta a neurobiologia do suicídio?

Por Dr. Petrus Raulino

Uma revisão publicada na revista Current Psychiatry Reports analisou o efeito da COVID-19 nas características biológicas da vulnerabilidade ao suicídio e sua interação com as vias biológicas relacionadas ao suicídio.

A hipótese é que o SARS-CoV-2 interage com vários processos biológicos subjacentes ao comportamento suicida, como o sistema renina-angiotensina, receptores nicotínicos (desregulação da via anti-inflamatória colinérgica) e inflamação central e sistêmica.

Além disso, as medidas de distanciamento social também podem piorar a desconexão social objetiva (distanciamento físico) ou subjetiva (solidão), aumentando o risco principalmente em pessoas com predisposição para transtornos mentais.

Quanto ao sistema renina-angiotensina, pesquisas recentes sobre a COVID-19 demonstraram que o vírus entra nas células hospedeiras por meio da interação de sua proteína “spike” com o receptor da enzima conversora de angiotensina 2 (ACE-2), diminuindo a atividade da mesma.

Ao desequilibrar as vias metabólicas da ACE/ACE-2, a COVID-19 pode teoricamente afetar a vulnerabilidade para o suicídio em indivíduos que carregam os genótipos de “risco” da ACE.

Os pacientes em risco de suicídio podem apresentar maior suscetibilidade à desregulação do eixo hipotálamo-hipófise adrenal após a infecção por SARS-CoV-2 porque o vírus tem como alvo o ACE-2 e pode afetar o equilíbrio ACE/ACE-2 que está associado à desregulação do eixo hipotálamo-hipófise adrenal em indivíduos deprimidos.

A inflamação relacionada à COVID-19 também pode se estender ao Sistema Nervoso Central por meio da quebra da barreira hematoencefálica, neuroinvasão viral e secreção de citocinas.

Nas infecções virais, vários mecanismos podem relacionar-se a neuroinflamação: transporte axonal retrógrado do vírus da mucosa respiratória, inflamação periférica que modula a função cerebral e migração de células mononucleares transportando o vírus através da barreira hematoencefálica.

No cérebro, a infecção por SARS-CoV-2 pode teoricamente iniciar uma inflamação crônica de baixo grau que altera as funções cognitivas e induz neurotoxicidade e neurodegenaração, preparando assim o terreno para a ocorrência de transtornos psiquiátricos.

O conhecimento das interações entre a COVID-19 e a neurobiologia do suicídio pode trazer benefícios para o desenvolvimento de tratamentos de prevenção ao suicídio no contexto da pandemia.

Além disso, pode ajudar a desmistificar a busca por tratamento com médico psiquiatra e medicamentos contra a Covid.

 

Referências

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Capsulotomia por Gamma Knife para transtorno obsessivo compulsivo intratável

Capsulotomia por Gamma Knife para Transtorno Obsessivo Compulsivo intratável

Por Dr. Petrus Raulino

Em um artigo publicado na revista Molecular Psychiatry, pesquisadores revisaram a evolução da psicocirurgia (neurocirurgia em psiquiatria) para Transtorno Obsessivo-compulsivo (TOC).

A psicocirurgia é reservada apenas para pacientes com TOC grave, incapacitante e refratário a várias tentativas de tratamento com medicação e psicoterapia. Os critérios de indicação são bastante rigorosos.

No passado, em uma época quando o tratamento farmacológico em psiquiatria era praticamente inexistente, a primeira fase da neurocirurgia em psiquiatria foi um período caracterizado principalmente por critérios de indicação pouco claros.

Havia um desconhecimento da neurobiologia dos quadros psiquiátricos. As técnicas cirúrgicas eram inadequadas, com lesões extensas e irreversíveis que produziam grandes efeitos adversos.

Atualmente, com o avanço da tecnologia e do conhecimento científico, o tratamento dos transtornos mentais graves por meio da neurocirurgia vem ganhando força na psiquiatria.

Uma modalidade neurocirúrgica atualmente utilizada é a capsulotomia por Gamma Knife. É parecida com radioterapia, onde feixes de raios gama são focalizados em regiões específicas do cérebro de forma não invasiva, induzindo uma “lesão” extremamente precisa.

Por meio desta técnica, há a interrupção de conexões entre áreas pré-frontais (dlPFC, OFC lateral e medial, vmPFC, ACC) e substância cinzenta subcortical (estriado ventral, núcleo dorsomedial do tálamo, hipotálamo, estria terminal, ponte e cinza periaquedutal) implicadas no TOC.

O objetivo é diminuir a gravidade dos sintomas, modulando as vias neurais do TOC, mas também aumentando a eficácia das terapias farmacológicas e psicológicas que funcionam de forma sinérgica com a capsulotomia por Gamma Knife.

As possíveis complicações incluem edema do lobo frontal ou a rara formação de cistos radionecróticos tardios, que são mais frequentes com antigas técnicas de capsulotomia. Esses eventos adversos se tornaram muito menos comuns com as novas doses de radiação e estratégias de direcionamento da capsulotomia por Gamma Knife.

Este procedimento deve ser realizado em centros especializados, capazes de oferecer cuidados multidisciplinares e de longo prazo, para o paciente e seus familiares.

 

Referências

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Análise do genoma revela extensa sobreposição genética entre esquizofrenia, transtorno bipolar e inteligência

Genoma revela sobreposição entre Esquizofrenia e Transtorno Bipolar

Por Dr. Petrus Raulino

Um estudo publicado na revista Molecular Psychiatry analisou dados de estudo de associação genômica ampla entre Esquizofrenia, Transtorno Bipolar e inteligência geral para investigar sobreposição de variantes genéticas comuns.

Esquizofrenia e Transtorno Bipolar

A Esquizofrenia e o Transtorno Bipolar são transtornos mentais mundialmente reconhecidos entre as principais causas de morbidade e mortalidade no mundo.

Embora sejam diferentes, podem eventualmente compartilhar algumas características clínicas, incluindo alterações do humor, pensamento, percepção e funcionamento social.

As manifestações clínicas desses transtornos podem ser acompanhadas por comprometimento cognitivo, embora este tenda a ser mais grave na Esquizofrenia do que no Transtorno Bipolar.

Dentre os domínios cognitivos estão funções executivas, aprendizagem verbal, velocidade de processamento e memória, bem como inteligência geral.

Evidências crescentes indicam que o risco genético para Esquizofrenia pode contribuir para o comprometimento cognitivo.

Por sua vez, a relação genética entre Transtorno Bipolar e função cognitiva ainda permanece pouco compreendida.

No estudo em questão ficou demonstrado uma sobreposição poligênica entre inteligência, Esquizofrenia e Transtorno Bipolar.

Um locus é o local fixo em um cromossomo onde está localizado determinado gene ou marcador genético.

No estudo, foram identificados 75 loci gênicos associados em conjunto com Esquizofrenia e inteligência e 12 loci gênicos associados em conjunto com Transtorno Bipolar e inteligência.

Entre os loci compartilhados, 20 foram novos loci de risco para Esquizofrenia e 4 foram novos para Transtorno Bipolar.

Ao todo, o estudo indicou que grandes frações das arquiteturas de risco genético subjacentes a Esquizofrenia, mutações genéticas e Transtorno Bipolar também influenciam a inteligência, embora de maneira diferente.

Os resultados sugeriram que a relação genética entre os três (Esquizofrenia, Transtorno Bipolar e inteligência) é mais complexa do que é expresso por suas correlações genéticas, o que pode explicar a diversidade de desempenho cognitivo entre os diferentes grupos de pacientes.

A pesquisa forneceu novos insights sobre as bases genéticas e moleculares do desempenho cognitivo alterado nesses grupos de pacientes.

 

Referências

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Medicina de precisão para transtornos de humor

Medicina de precisão para transtornos de humor

Por Dr. Petrus Raulino

O que são os transtornos de humor?

Os transtornos de humor afetam 1 em cada 4 pessoas ao longo da vida. Além de incapacitantes, são também co-mórbidos com outros transtornos psiquiátricos.

Devido à falta de testes objetivos para diagnóstico e ao estigma, os transtornos de humor costumam ser subdiagnosticados ou mal diagnosticados (por ex., diagnóstico de depressão em vez de transtorno bipolar).

Estudo sobre medicina de precisão

Para mudar o processo frequentemente longo de obter um diagnóstico e tratamento psiquiátrico, uma equipe da Indiana University of Medicine analisou como a medicina de precisão, através de biomarcadores sanguíneos de expressão gênica, poderia ajudar nesse cenário. 

O estudo foi publicado na revista Molecular Psychiatry.

Os biomarcadores indicam a ocorrência de uma determinada função normal ou patológica de um organismo ou uma resposta a um agente farmacológico. Eles são usados, principalmente, para o diagnóstico ou para identificar riscos de ocorrência de uma doença em um paciente.

No estudo, foram encontrados 26 biomarcadores sanguíneos de expressão gênica principais, cujas análises foram levadas adiante. Os biomarcadores foram testados quanto à capacidade preditiva e utilidade clínica em coortes independentes adicionais. 

Para o estudo, foram recrutados voluntários em três coortes independentes:

  1. descoberta” de 26 biomarcadores (uma coorte longitudinal de indivíduos com mudanças diametralmente opostas no estado de humor em pelo menos duas visitas de teste consecutivas); 
  2. validação dos 26 biomarcadores “descobertos” (uma coorte independente de indivíduos com depressão ou mania clinicamente grave); 
  3. teste dos 26 biomarcadores “descobertos” (uma coorte independente para testar a capacidade dos biomarcadores de predizer estados de humor, depressão clínica ou mania, e para predizer futuras hospitalizações por depressão ou mania).

Resultados da pesquisa

Os resultados da pesquisa mostraram a utilidade dos biomarcadores para avaliar riscos que impactam a evolução clínica de pacientes com transtornos de humor.

Esse trabalho foi um grande passo em direção à compreensão, diagnóstico e tratamento dos transtornos de humor. 

A expectativa é de que futuramente os biomarcadores preditores de risco possam ser úteis em abordagens preventivas, antes que se manifeste o transtorno totalmente desenvolvido ou ocorra recidiva. 

 

Referências

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